Quando saímos de Confins, fazia uns 22 graus. Ao desembarcarmos no Rio de Janeiro, fomos recebidos por uma temperatura de 37 graus! Mas o pior, é que dentro do saguão o calor parecia ser maior ainda! Se não me engano, chegamos às 17h10 e nossa próxima conexão estava prevista para às 17h50.
A primeira impressão do Rio na verdade é muito boa. O avião dá voltas de maneira tal que você pode ver e admirar a beleza da cidade. A vista é mesmo muito bonita! O Aeroporto Santos Dumont parece ser pequeno, a área das pistas aparentemente é menor que a do Aeroporto da Pampulha. E dá uma certa preocupação a pista ficar cercada pelo mar. O aeroporto do Rio estava cheio e ele não tem salas de embarque suficientes, por isso um ônibus nos buscou no meio da pista de pouso. No saguão lotado, mais calor - o lugar parecia uma estufa - gente mal humorada e alguma confusão. Os banheiros estavam sujos e mal cheirosos. Felizmente, nosso embarque foi por uma área improvisada, mas que possuía teto, isto é, não era mais naquela sauna. Ah, o ar-condicionado do Santos Dumont não funciona bem há mais de um mês. Tenho certeza de que a sala da Infraero possuiu um aparelho portátil.
Para embarcar, pegamos outro ônibus, que nos deixou novamente no meio da pista, em frente ao avião. Ainda bem que nossa espera no Rio foi a mais curta. A gente não suportaria ficar nessas condições por três ou quatro horas... Nesta conexão, conhecemos mais uma vez a "hospitalidade" da Gol. Novamente, tivemos direito a um saquinho de amendoins e um copo de suco. Acho que esse tipo de serviço de bordo não deveria ser permitido, pois amendoins são salgados e podem causar reações alérgicas em algumas pessoas. Totavia, estávamos preparados e aproveitamos o suco para comer o pão de queijo sem lactose que eu preparei na véspera.
Rio, um dia eu volto. O problema é que o Santos Dumont está mesmo um horror e já me avisaram que o serviço de bordo das outras companhias aéreas está igualmente ruim.
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