domingo, 27 de maio de 2012

Como manter o foco

Tá com dificuldade de manter o foco nesta nossa realidade tão lotada de distrações virtuais? Dê uma olhada nestas dicas!


segunda-feira, 14 de maio de 2012

BH não é à prova d'água

Hoje choveu o dia todo. Resultado: gastei quase duas horas para chegar em casa, sendo que trabalho no Santa  Efigênia. O problema é sempre o mesmo: Av. Amazonas, até o cruzamento com a Av. do Contorno. Nestes dias, é claro, que a Praça Raul Soares também agarra. Isso, às 20 horas. E não tem escapatória: se eu viesse pela Savassi, provavelmente agarraria na Rua Platina, que costuma inundar nestas situações. Nem quero imaginar como vai ser quando começar a voltar para casa vindo da Serra. É essa a cidade que vai receber jogos da Copa das Confederações e da Copa do Mundo.
As obras para melhorar a circulação, que nesta fase, só pioram, e muito, o trânsito, estão sendo realizadas somente nas áreas da cidade que levam para Confins ou para a Pampulha. Minha região, que se vire e conviva com esse trânsito decorrente da chuva e do excesso de carros. Mas duvido que os moradores destes lados vão se lembrar disso na próxima eleição.
Desse jeito, eu terei que ter meu próprio 'Plano chuva', que de uma maneira geral, se resume a ir encontrar com o Leo e esperar ele sair do trabalho, já que pelo menos nesse caso, apesar da demora, a companhia é boa.

terça-feira, 1 de maio de 2012

Uma animação e um documentário

Neste feriadão, aproveitamos para ver alguns filmes e dois deles merecem destaque, pois são algumas das mais belas obras que já vi.
"Mary and Max" é um longa-metragem de animação em stop-motion escrita e dirigida por Adam Elliot. O filme australiano foi lançado em 2009 e lembro-me de ter lido e ouvido belíssimos comentários quando o longa estava em cartaz. É uma história muito bonita e triste sobre uma improvável amizade por correspondência entre uma garotinha australiana e um homem nova-iorquino de meia idade. Duas pessoas depressivas, desajustadas, deslocadas da realidade. Mas que tentam levar a vida, e até ser felizes, na medida do possível. Lindo, sensível, engraçado, emocionante.
Acabamos de assistir "Lixo Extraordinário", o que me causou um certo arrependimento de não ter visitado a exposição do Vik Muniz no Museu Inimá de Paula. Mas voltando ao filme, não tem como não se comover, se emocionar, se incomodar, se sentir de alguma forma atingido pelo documentário. Da mesma forma que o Vik que idealizou o projeto não foi o mesmo que concluiu o trabalho e levou uma das obras para um leilão em Londres e entregou as reproduções para os catadores de material reciclável. Só tenho a dizer que o filme é obrigatório, um trabalho maravilhoso que merece ser visto, debatido e repercutido. Não contive as lágrimas. Até hoje, o resultado deste documentário repercute, sendo que o Aterro Controlado de Jardim Gramacho será fechado até junho e os catadores vão receber indenização em dinheiro para reconstruirem as suas vidas com dignidade. Realmente, um filme extraordinário.