sábado, 10 de novembro de 2012

Um Método Perigoso

Acabamos de assistir "Um Método Perigoso", dirigido por David Cronenberg. O filme romanceia fatos e mostra como a relação entre Sigmund Freud e Carl Jung  fez nascer a psicanálise. Minhas impressões:

  • É um grande filme, com belíssima direção de arte, figurino e reconstituição de época - se bem que filmar em Viena não deve ser mesmo tão difícil - e com elenco masculino estrelado.
  • É o mais fácil e digerível longa do Cronenberg que já vi. E eu particularmente prefiro quando o diretor canadense pesa a mão e produz obras como "Senhores do Crime" (2007), "Marcas da Violência"  (2005) e "Spider - Desafie sua Mente" (2002), além do inesquecível "Mistérios e Paixões" (1991), que vi no Cine Humberto Mauro na década de 1990 e até hoje me causa arrepios.


  • Os três principais atores do filme têm atuações notáveis, mas Viggo Mortensen (que fica sempre melhor quando está de barba) destaca-se com uma performance impressionante e impecável, que lhe valeu a indicação ao Globo de Ouro como Melhor Ator Coadjuvante (2011).
  • O longa conta ainda com  participação especial luxuosa de Vicent Cassel, que tem um papel curto, mas marcante. O ator até parece um bocado mais novo por estar de barba. Deu para imaginar o que a maravilhosa Monica Bellucci deve ter visto nele.

  • Por fim, continuo não vendo graça nenhuma nas atuações da Keira Knightley. Os ataques histéricos do começo do filme parecem forçados, irreais. Para mim, a atriz inglesa é uma versão feminina do insosso Tobey Maguire. Eu teria gostado mais do filme se o espaço da Keira e sua personagem tivesse sido menor, e a relação Freud-Jung fosse mais explorada.



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