domingo, 10 de fevereiro de 2013

Uma Jornada Muito Esperada - Macuco Safari


No fim da Trilha do Poço Preto, parcialmente molhados por uma tentativa ridícula de andar de caiaque, voltamos pela Trilha das Bananeiras numa carretinha rebocada por um jipe. Aí, tivemos a segunda chateação do dia: o Rafting pelo Rio Iguaçu havia sido cancelado devido ao nível elevado do rio. Um pouco decepcionados, seguimos para o Macuco Safari em uma carreta puxada por carro elétrico, por um percurso em que a guia fornecia informações sobre a fauna e flora do trecho, além de curiosidades sobre o Parque Nacional.
Em seguida, caminhamos por uma trilha de 600 metros, numa caminhada até o Salto Macuco. Pelo caminho, o som das cataratas vai se intensificando, deixando a caminhada emocionante.
Jaborandi
Ananás selvagem
Salto do Macuco

Guardamos nossas mochilas, máquina fotográfica no guarda-volumes e seguimos para o porto de embarque do Macuco Safari. Recebemos coletes salva vidas e subimos a bordo dos  barcos bimotores, que levam os aventureiros pelo rio Iguaçu até o Cânion das Cataratas.
O barco sobe o rio e a aventura começa!
O barco sobe o rio atravessando o cânion, enfrentando a correnteza, numa velocidade média para a apreciação da paisagem. A visão exuberante e o vento no rosto fazem o coração bater forte, ainda mais porque ficamos na frente do barco. É incrível! Indescritível! As quedas caem com estrondo, levantam uma névoa formando um arco-íris. A energia é contagiante, intensa e a aventura, inesquecível!
Quase chegando!
Agora está pertinho!
O barco nos leva para um “banho de cachoeira” nos saltos “Três Mosqueteiros”. O banho é rápido, divertido e todos saem encharcados. A sensação de estar literalmente embaixo de uma das quedas é indescritível, é como lavar a alma e se sentir renovado pelas águas do Rio Iguaçu!

Isso sim é que é banho de cachoeira!
Completamente molhados e tremendamente felizes, fizemos uma pausa para o lanche para recobrar as energias, o fôlego e partirmos para a última parte do passeio pelo Parque Nacional do Iguaçu.
Leo com a alma lavada pelas águas do Rio Iguaçu

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Uma Jornada Muito Esperada - Trilha do Poço Preto

Dia 08 de janeiro

No nosso primeiro dia em Foz do Iguaçu, fomos visitar o Parque Nacional do Iguaçu, onde estão localizadas as cataratas. Apesar de ser terça-feira, às 9 horas da manhã a fila para entrar no parque já era imensa.
Que arrependimento por não ter comprado os ingressos antecipados pela internet...
Quarenta e minutos depois conseguimos enfim pegar o ônibus que nos levaria à Trilha do Poço Preto, primeira parte da nossa aventura com o Macuco Safari. Mas antes disso, vou explicar um pouco sobre o Parque Nacional do Iguaçu.
O Parque Nacional do Iguaçu está localizado no extremo oeste do Paraná, a 17 quilômetros do centro de Foz do Iguaçu e a cinco quilômetros do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu. O Parque Nacional tem uma área total de 185.262,20 hectares e é administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). 
Somente uma pequena parte do Parque é possível de ser visitado. Para se ter uma ideia do tamanho do Parque, no Brasil ele faz divisa com 14 municípios: Foz do Iguaçu, Medianeira, Matelândia, Céu Azul, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Santa Tereza do Oeste, Capitão Leônidas Marques, Capanema e Serranópolis do Iguaçu. Em 2012, o Parque Nacional do Iguaçu recebeu 1,5 milhão de visitantes. O número de saltos (cachoeiras) varia, podendo passar de 100 nos períodos de média vasão. Em janeiro, o rio estava bastante cheio. O irônico é que a maior parte das quedas fica no lado argentino do Parque. Assim, temos a vista deslumbrante, mas somente algumas quedas ficam no Brasil.
Começo da Trilha do Poço Preto
Finalmente, às 9h50, chegamos à Trilha do Poço Preto. A caminhada começa numa passarela suspensa de 320 metros, seguida de uma trilha de nove quilômetros, que fizemos à pé. Essa parte do passeio dura de três a quatro horas. A trilha é praticamente plana, pelo menos é a sensação de quem é mineiro. Todo o trajeto é feito com o acompanhamento de guias especializados. Só para deixar claro, essa parte é paga a parte. O valor do ingresso do Parque só dá direito ao trecho que é feito a pé da Trilha das Cataratas e ao transporte interno, mas isso será tema do próximo post.
A temperatura estava agradável. Estava quente, mas parcialmente nublado. Assim, deu para aproveitar bem o passeio sem morrer de calor ou cansaço. A caminhada é feita por uma trilha praticamente no meio da mata atlântica. E os guias vão explicando a fauna, a flora e as curiosidades que encontram no caminho.

Um dos diversos riachos que cortam a trilha. A cor da água é por causa dos minerais
Bromélia
Outro riacho. A cor da água é diferente do anterior e eles se encontram no Rio Iguaçu
O palmital ou O Bosque dos Palmitos Selvagens
As árvores caídas são retiradas da trilha e retomadas pela floresta

Achei bonitas as flores do Urtigão
Cogumelos gigantes e a piadinha - "Todo cogumelo é comestível. Alguns, somente uma vez"
Companheiros de caminhada
Nosso intrépido e poliglota guia mostrando a "Banana de Macaco ou  Amigo das Árvores"
A partir deste ponto, uma ponte pênsil leva a uma trilha rústica de 500 metros. No final, uma casamata de 10 metros de altura, de onde se tem uma vista panorâmica da floresta e da Lagoa do Jacaré.

Pausa para o lanche

A casamata
Informações sobre os pássaros que podem ser vistos daquele ponto
Um lado...
... e o outro lado da Lagoa dos Jacarés
Na sequência, navegamos em barco a motor pelo alto do rio Iguaçu, passando pelo Poço Preto, que é uma área do Rio Iguaçu com maior profundidade e que de cima pode ser vista como uma mancha negra no meio do rio.

Nossos pés enlameados e meu primeiro passeio de barco
Segurança é fundamental
Lá é a Argentina
Tenho duas reclamações sobre o Parque Nacional do Iguaçu: Não tem bebedouros, se você quiser beber água, tem que comprar. A outra, são os preços dos produtos vendidos dentro do Parque, tudo é muito caro lá. Por isso, quando visitar as Cataratas do Iguaçu leve sua água e seu lanche.

No próximo post: Macuco Safari!
É mais incrível do que parece!

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Uma Jornada Muito Esperada - Foz do Iguaçu

Dia 09 de janeiro foi nosso primeiro dia inteiro em Foz do Iguaçu. O clima estava quente, um tanto úmido, mas agradável. Ou era a sensação por estarmos de férias. A temperatura ficava em torno de 28° - 31°. Mas  não sentíamos aquele calor sufocante de BH ou da rápida passagem pelas terras cariocas.
Imagem que achei na internet. Não tiramos fotos da cidade

A cidade de Foz do Iguaçu existe desde 1914 e sempre foi atração turística por causa das cataratas. Não sei se por isso, ou se foi em decorrência da construção de Itaipu na década de 1970, a cidade é bem planejada. É praticamente plana - as ruas são largas, bastante bem sinalizadas, um tanto arborizadas e limpas. É como se Foz do Iguaçu tivesse sido preparada para ficar lotada. A sensação que eu tive foi de espaço, bastante espaço.
Outra imagem que achei na web
Algumas coisas chamaram a minha atenção: as calçadas são largas (a cidade é feita também para os pedestres); os sinais de trânsito ficam sempre do outro lado do cruzamento e tem contador de tempo; a cidade é repleta de parquímetros e todos respeitam; todos os locais tem ar condicionado (a energia de lá deve ser tipo barata ou Foz é quente o tempo todo); o sistema de transporte de ônibus é muito bom; todas as pessoas são bastante educadas e falam português e espanhol. No caminho do aeroporto para o centro, o que se vê são enormes hotéis, a maioria luxuosos, às margens da estrada. No centro, ainda há alguns grandes e antigos hotéis, mas já é possível encontrar opções mais baratas de hospedagem, como pousadas. E foi numa destas, a Natureza Foz, onde a gente se hospedou. Pagamos R$99,00 a diária para casal, com café da manhã. A pousada tem piscina (que nem chegamos perto), ar condicionado e tv nos quartos e cozinha comunitária. 

Recepção da pousada. Sobre a recepção está a piscina

O café da manhã é farto e satisfatoriamente variado. O salão do café da manhã é amplo e também tem uma referência à Romero Brito.

A pousada é bem grande, deve ter uns 20 quartos. A opção da cozinha comunitária é ótima, pois a pousada fica próxima a um hipermercado e fazer a própria comida é bem mais econômico do que jantar/almoçar fora.
Caminho para os quartos

Decoração externa dos blocos de quartos

Nosso quarto ficava nesse bloco
Ficamos num quarto imenso, com grande banheiro e o onipresente ar condicionado. A única coisa que me incomodou é que os lençóis eram de malha sintética. No calor que fazia, isso deixava o sono desconfortável. Acordei todas as noites com calor porque os lençóis esquentavam. Da próxima vez, levo lençol de casa...
O quarto tinha cinco camas, conversíveis para duas camas de casal e uma de solteiro
 Para quem acha que Foz do Iguaçu é só cataratas, a prefeitura municipal disponibiliza um arquivo com todos os atrativos, contatos, etc no link Atrativos Turísticos de Foz do Iguaçu.

No próximo post, começam as nossas aventuras em terras paranaenses.